MOTO G35 – Teste de jogos pesados // Será que Roda?

Moto G35 em 2025: o celular gamer barato que realmente “roda liso”?

Moto G35 é a palavra-chave que ecoa entre os entusiastas de tecnologia que buscam um smartphone acessível, mas capaz de encarar jogos exigentes. Neste artigo, você descobrirá se o aparelho lançado em outubro de 2024 pela Motorola merece espaço no seu bolso—ou melhor, na sua mochila gamer. Analisaremos desempenho em títulos populares, eficiência energética, experiência do usuário e como ele se posiciona frente aos rivais de preço semelhante. Ao final, você terá clareza para decidir se o Moto G35 5G é, de fato, o “coringa” entre os celulares de entrada para 2025.

Moto G35
Moto G35

Visão geral das especificações técnicas

Processador e GPU: o coração Unisoc T760

Equipado com o System-on-Chip Unisoc T760, fabricado em 6 nm, o Moto G35 apresenta CPU octa-core (2×2,2 GHz Cortex-A76 + 6×2,0 GHz Cortex-A55) e GPU Mali-G57 MC2 de frequência elevada. Essa combinação já se provou, em benchmarks independentes, 23% mais rápida que o antigo Helio G85, popular em intermediários de 2023. Para o usuário, isso significa carregamento mais veloz de texturas, menos stutter e, sobretudo, estabilidade de quadros em títulos competitivos.

Memória RAM e armazenamento: 4 GB + 256 GB surpreendem

Embora 4 GB de RAM pareça modesto frente aos 8 GB de alguns concorrentes, a Motorola utiliza tecnologia LPDDR4X de 2133 MHz com otimizações de troca de páginas. Na prática, os testes do canal TecnoGeek mostraram que o aparelho mantém até quatro jogos em segundo plano sem recarregar, graças ao Android 14 quase puro e à memória virtual de 4 GB. Já os 256 GB UFS 2.2 garantem velocidades de até 950 MB/s em leitura, reduzindo tempos de instalação e de loading.

Desempenho em jogos populares

Asphalt Legends: corrida sem engasgos

No trecho de 90 segundos capturado pelo TecnoGeek, o Moto G35 manteve 44 FPS médios no preset “Alto” com resolução 720p. A renderização de partículas e reflexos dinâmicos ocorreu sem quedas perceptíveis. O thermal throttling começou apenas após 22 minutos, reduzindo a frequência da GPU em ~8%, ainda assim acima da margem crítica.

Free Fire e COD Mobile: competitividade garantida

Em Free Fire, o aparelho alcançou 60 FPS cravados no modo “Ultra”. Já em COD Mobile, o teto subiu para 90 FPS no gráfico “Médio”, demonstrando a sinergia entre o T760 e a Mali-G57. TecnoGeek relatou latência de toque média de 44 ms, dentro do aceitável para e-sports mobile.

PUBG Mobile e Genshin Impact: onde o limite aparece

O popular Battle Royale rodou em 40 FPS no preset “HD”, mas quedas para 35 FPS surgiram em áreas densas. Em Genshin, exigente RPG de mundo aberto, a média foi 28 FPS no “Baixo”. Mesmo longe dos 60 FPS ideais, o jogo permaneceu jogável graças ao Adaptive Battery e à boa gestão térmica.

Termorregulação e autonomia de bateria

Gestão térmica: temperaturas sob controle

Numa sala a 24 °C, o Moto G35 atingiu pico de 41,7 °C na traseira após 30 minutos de Diablo Immortal. O thermal pad interno e o grafite aplicado pela Motorola dissipam calor para a estrutura plástica. A sensação ao tato é morna, não incômoda. Para um celular de entrada, ficar abaixo de 43 °C já supera a média da categoria, que costuma beirar 46 °C em sessões longas.

Duração prática: 5000 mAh que rendem

Rodando COD Mobile com brilho a 70% e rede 5G, o consumo médio foi de 16% por hora. Em uso misto (navegação, streaming e jogos leves), a bateria resistiu a 8 h25 min de tela. O carregador de 20 W incluso repõe 50% em 45 min. Para quem joga casualmente duas horas por dia, o Moto G35 aguenta um ciclo completo sem ansiedade de tomada.

Comparação com concorrentes diretos

Moto G35 vs Galaxy A15

O Galaxy A15 usa Helio G99 e tela AMOLED, mas cobra R$ 300 a mais. Em jogos, o T760 do Moto G35 entrega FPS levemente inferior (-5%), porém dissipa menos calor. A bateria do A15 (5000 mAh) dura o mesmo, mas recarrega só a 15 W.

Moto G35 vs Redmi Note 13 4G

Já o Note 13, com Snapdragon 685, tem vantagem em IA e pós-processamento de fotos, porém fica 12 % atrás em GPU. O software MIUI traz mais recursos, mas consome RAM extra—ponto em que o Android quase puro da Motorola respira aliviado.

CritérioMoto G35Galaxy A15 / Redmi Note 13
ProcessadorUnisoc T760 (6 nm)Helio G99 / Snapdragon 685
GPU (FPS PUBG)40 FPS “HD”42 FPS / 34 FPS
Bateria5000 mAh + 20 W5000 mAh + 15 W
TelaIPS 90 HzAMOLED 60 Hz / AMOLED 90 Hz
Preço médioR$ 1.299R$ 1.599 / R$ 1.449
Peso187 g200 g / 188 g

“Para quem prioriza custo por quadro por segundo (CPFPS), nenhum aparelho abaixo de R$ 1.400 entrega tanto quanto o Moto G35.” — Dr. Carlos Nucci, pesquisador de dispositivos móveis na USP.

Experiência de usuário além dos games

Interface, atualizações e segurança

A Motorola promete duas atualizações de Android (até o 16) e três anos de patches de segurança. O MyUX adiciona gestos úteis, como o famoso “chop-chop” para lanterna, sem inflar o sistema. O leitor de digitais lateral desbloqueia em 0,21 s, bom para pagamentos rápidos via NFC, presente nesta geração.

Recursos multimídia: tela e áudio

A tela IPS de 6,6 ″ com taxa de 90 Hz exibe 400 nits típicos. Não compete com AMOLEDs em contraste, mas supera muitos IPS pelo suporte a Widevine L1, reproduzindo Netflix em Full HD. O áudio é mono, porém acima da média em clareza vocal. Para imersão, fone Bluetooth aptX HD são recomendados.

  1. Display 90 Hz suave
  2. Certificação Widevine L1
  3. NFC para pagamentos
  4. Gestos Moto (lanterna, câmera)
  5. Android quase puro
  6. Carregamento TurboPower 20 W
  7. Dual-SIM 5G + microSD dedicado
  • Ausência de som estéreo
  • Brilho máximo limitado em sol forte
  • Apenas 4 GB de RAM física
  • Sem proteção IP oficial
  • Câmera noturna básica

Para quem o Moto G35 é indicado?

Perfil gamer casual e estudante

Se o seu dia a dia envolve aulas on-line, redes sociais e sessões de Free Fire pós-almoço, o Moto G35 entrega desempenho confiável sem implodir o orçamento. Ele ainda suporta redes 5G sub-6 GHz, útil para baixar jogos grandes em segundos no intervalo entre uma aula e outra.

Custo-benefício em 2025

No primeiro trimestre de 2025, o preço promocional caiu 15% em marketplaces. O aparelho se posiciona como “entry gamer” porque cobre 80% dos títulos da Play Store com fluidez aceitável. Para hardcores que buscam 120 FPS e gráficos épicos, o ideal é partir para chips Dimensity de série 800. Ainda assim, como segundo dispositivo ou presente para adolescentes, o Moto G35 desponta como escolha racional.

1. O Moto G35 roda Genshin Impact em 60 FPS?

Não. Nos testes, manteve 28 FPS no “Baixo”. Para 60 FPS constantes, seria necessário um chipset Dimensity 8200 ou similar.

2. Quantas horas de bateria em jogos online 5G?

Em COD Mobile com 5G ativo e 70% de brilho, registra entre 5 h e 5 h30 min de tela.

3. O aparelho superaquece durante carregamento e jogo simultâneos?

Chega a 44 °C, limite ainda seguro. Recomendável evitar sessões prolongadas enquanto carrega.

4. Há suporte a Wi-Fi 6?

Não. O Moto G35 opera em Wi-Fi 5 (802.11ac) com até 866 Mbps.

5. A versão de 4 GB de RAM sofre com multitarefa?

Para apps sociais, não. Para alternar entre jogos pesados e editores de vídeo, haverá recarga de memória.

6. O Moto G35 receberá Android 16?

Sim. A Motorola confirmou duas grandes atualizações: 15 e 16.

7. O slot microSD é híbrido?

Não, é dedicado—permite dois nano-SIM e um cartão ao mesmo tempo.

8. Vale a pena importar a versão de 6 GB?

A diferença prática é pequena; o gargalo maior é a GPU. Comphy do dólar, importar nem sempre compensa.

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Conclusão

Em resumo, o Moto G35:

  • Entrega desempenho sólido com Unisoc T760 e Mali-G57.
  • Mantém temperaturas abaixo da média em sessões longas.
  • Oferece 256 GB de armazenamento num preço agressivo.
  • Compete de igual para igual com rivais mais caros.
  • Peca em som estéreo e brilho de tela, mas compensa em 5G e bateria.

Se você busca um celular gamer barato que realmente roda os títulos mais populares sem travamentos graves, o Moto G35 é, hoje, uma das escolhas mais equilibradas até R$ 1.400. Para quem exige gráficos máximos e 120 FPS, é melhor partir para níveis superiores, mas para a maioria dos jogadores casuais, este, Motorola oferece tudo que importa.

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